Sedãs compactos evoluíram e já disputam mercado com os queridinhos SUVs
Não faz muito tem que o nosso cenário automotivo era de um acelerado crescimento dos utilitários, passando por cima e encolhendo os segmentos, como dos hatches médios, peruas e minivans. Os SUVs não enxergavam ninguém pela frente. Agora parece, entretanto, que a esperança vem dos sedãs – pelo menos dos compactos. Eles estão mostrando que podem conquistar mais gente e seduzir ainda mais uma boa parcela dos que só tinham olhos para os SUVs compactos, apostando em conforto e espaço, em tecnologia e em linhas mais sóbrias com uma leve pegada mais esportiva.
Os sedãs compactos evoluíram e se multiplicaram. Onde antes reinavam Volkswagen Voyage, Toyota Etios, Hyundai HB20S, Chevrolet Prisma, Renault Logan, Fiat Siena, Ford Ka+, agora, além dos renovados da Renault e da Hyundai, a Chevrolet trouxe o novo Onix Plus, a Fiat o Cronos e a Volks o Virtus. Além das novas apostas, como Chery Arrizo 5 e Toyota Yaris. Para o ano, a Nissan vai chegar forte com o novo Versa (ou V-Drive) e a Honda com o renovado City.
Em um comparativo rápido e prático, no último balanço da Fenabrave com relação às vendas dos veículos no Brasil, no começo de novembro, logo após os hatches de entrada, o primeiro modelo que aparece é um sedã compacto, mais especificamente o GM Prisma, com 69.673 unidades vendidas e ocupando o 5º lugar. O primeiro SUVé o Jeep Renegade, na 9ª posição e responsável por 56.791 modelos comercializados.
O público para sedã compactos e SUVs, a princípio, pode ser distinto. Mas, com cada vez mais investimentos das marcas nos "alongados", o que um não tem em relação ao outro pode ser suprido. Isso pode ser remetido àqueles dias em que utilitários eram considerados "carros de mãe", por serem maiores e mais altos, facilitando tanto para o transporte dos pequenos, quanto na dirigibilidade por conta da posição elevada do volante.
Números de venda e público-alvo de lado, os dois tipos de veículos possuem vantagens específicas que devem ser levadas em conta por quem deseja partir para um modelo com mais espaço. Mas vale ponderar se será mais conforto interno ou tamanho do porta-malas. Gastos com combustível e segurança também devem estar na lista de prioridades na hora de bater o martelo.
Vantagens
Os sedãs podem ser divididos em compactos, médios e grandes. O que já dá uma certa vantagem na hora de escolher, já que fica mais fácil escolher o tamanho que se adéqua melhor às necessidades. Mas, não é só no tamanho que eles diferem. A variedade da motorização também é outro ponto positivo.
Enquanto isso, os utilitários são conhecidos pelo seu conforto interno. Não só para motorista e carona, na linha de frente, mas também para os que sentam nas fileiras traseiras. Outro ponto positivo é o tamanho externo dos SUVs, sua altura mais elevada em relação ao solo dá mais segurança a quem estiver dirigindo, uma vez que amplia o campo de visão.
Aposta das montadoras
Outra mudança no cenário nacional é a aposta das montadoras. Enquanto há uns três ou quatro anos o mercado estava sendo bombardeado com novos utilitários, como os Jeep Renegade e Compass, Nissan Kicks e Renault Captur, as novas apostas parece estar na dupla hatch e sedã e, em alguns casos, até uma versão mais aventureira.
Os principais destaques nesse sentido ficam por conta das marcas mais conhecidas, como Volkswagen, que traz Polo e Virtus, Fiat com Argo e Cronos, Ford com Ka e sua versão com traseira alongada, o Ka+, a Toyota com as duas opções do Etios, a Hyundai que trouxe os renovados HB20 e HB20S e, o mais recente Chevrolet Onix Plus, sedã o Onix.
* Colaboração de Débora Eloy para o blog
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